Os deuses do futebol resolveram usar a tecnologia para provar que esse esporte é mesmo imprevisível. O Grêmio, imortal, caiu diante do River Plate em Porto Alegre, num jogo inacreditável. Os argentinos jogaram muito e tomaram o primeiro gol. Everton, artilheiro do time brasileiro, perdeu o lance decisivo, jogando a bola encima do goleiro Armani. Aconteceu o empate quando tudo apontava o Grêmio na final. Numa tentativa de Scotto, ninguém viu, a bola desvia na mão de Bressan ( Foto ). O VAR dedurou e virou o jogo. Pênalti, Bressan expulso e o River Plate chega à final da Libertadores. Foi um jogo inacreditável. O Grêmio usou a tática de fechar as portas e deu campo ao adversário no primeiro tempo. O River Plate merecia resultado melhor, mas saiu o gol do Grêmio. Surpreendente. O jogo virou. No segundo tempo Cicero deixou Everton na cara do gol, erro fatal. Deixam o campo Paulo Miranda e Jael. Sai o gol de empate e o desastre acontece com a intervenção do VAR. Foi pênalti, Bressan, braço aberto toca na bola com a mão. Nesse jogo épico teve de tudo. Marcelo Gallardo, suspenso, usou comunicador no jogo e até foi ao vestiário dar instruções. Não pode, a malandragem vai dar polêmica e reclamação. Fato. O Grêmio deu mole ao não matar o jogo, deu azar com a acertada intervenção do VAR. Entrou em pânico e foi eliminado. O jogo entra para a história da competição como a primeira participação decisiva do VAR na Libertadores. O erro de Bressan foi dedurado e o pobre zagueiro gremista sai como vilão. Não importa se a tática foi errada, se Everton perdeu gol feito, o lance do zagueiro foi fatal. Que sirva de lição, o VAR dedura mesmo. O principal, numa decisão, perder gol feito e não matar o jogo, ressuscita o diabo e nunca é bom tentar o capeta.
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