O Vasco passou de fase na Copa do Brasil, no limite. Venceu o Goiás, 2 a 1, e levou nos pênaltis, 3 a 2. Deixou a impressão que poderia resolver nos 90 minutos, mas é um time em formação e sem confiança para arriscar. Os defeitos ainda são maiores do que as virtudes. Chamou a atenção o meia argentino Martin Benitez ( Foto – Rafael Ribeiro/CRVG ). Ele é jovem, 26 anos, e uma boa aposta para a criatividade do time vascaíno.
A falta de confiança parece ser o maior problema do momento. O time começa o jogo dando espaço para o adversário e aos poucos resolve entrar no jogo. Chegou a ter domínio da partida e chances claras de resolver a classificação no tempo normal. Porém, não arrisca. Teme surpresas e não impõe ritmo ao jogo. Contra o Goiás, jogou muito pela esquerda e a bola não chegou na área. Cano, o artilheiro do time, assistiu o jogo e pouco foi acionado. Os dois gols vascaínos saíram quase sem querer, com desvio da zaga adversária.
Ramon Menezes tem um dever de casa. Melhorar o ritmo do meio campo. O setor mostra espaço para evolução, mas é lento demais. Trava a reação do time e a saída em contra-ataque. Erros de passe na saída de jogo chamaram a atenção. Para um time em formação, nada assustador. Com ajustes, o Vasco tem potencial para fazer papel razoável nas três competições que participa (Copa Sul Americana, Brasileiro e Copa do Brasil). Para deixar o torcedor otimista, além das correções e postura, precisa de reforços. Deixou a impressão que dava para ser melhor.
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