Para comentar e/ou contar coisas, “causos”, histórias e estórias que acompanhei nos meus 61 anos de jornalismo, fora as coisas que ainda garoto e depois jovem, indo com o meu pai, o jornalista Flávio Iazzetti, vou pinçar momentos interessantes.
Em 1976, Corinthians na fila 21 anos sem ganhar um Paulistão, Filpo Nuñes, foi contratado pela segunda vez para dirigir o alvinegro. Muitos juravam que havia um “sapo” enterrado no campo. O famoso alfaiate Thomazini ( o craque dos alfaiates, o alfaiate dos craques) corintiano e amigo do Vicente Matheus, era chegado a esses lances de acabar com macumbas.
Filpo também gostava do assunto. Como a fase era brava, combinaram de fazer um “trabalho” especial. Filpo, Thomazini, a esposa dele a Ana e uma Mãe de Santo (sogra do Vladimir), por volta das 21 horas se encontraram no Parque São Jorge. Reza daqui, reza de lá, cavaram e acharam uns ossinhos atrás do gol – o da esquerda das tribunas. Os ossinhos foram colocados
num saquinho jogados no Rio Tietê.
Pergunto: como o título que acabou com fila só foi conquistado em 77, o efeito só veio no ano seguinte?
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