O clássico uruguaio entre Nacional e Peñarol terminou empatado, 1 a 1, no tradicional estádio Centenário. O resultado não define nada no complicado campeonato uruguaio. O Nacional, campeão do turno, tem vaga assegurada numa eventual semifinal e se vencer o segundo turno, fica com o título. O Peñarol precisa vencer o segundo turno para ficar vivo na disputa pelo caneco. Para complicar, existe outra disputa. Na soma dos dois turnos, o melhor ganha na finalíssima. Hoje o Peñarol tem um misero ponto a mais do que o rival. Para entender melhor. Uma semifinal entre os campeões do turno e returno pode definir o título se o Nacional vencer. Existe uma finalíssima com o maior pontuador da temporada, se houver necessidade. No jogo, o Nacional foi melhor. Saiu na frente e criou mais oportunidades. Tecnicamente o jogo foi fraco. Muito mais disputa do que jogadas técnicas. Gonzalo Bergessio ( Foto ), meia argentino de 34 anos foi o melhor em campo. O Fluminense, adversário do Nacional na Sul Americana, deve ficar esperto com esse jogador. Ele deu a assistência para o gol do Nacional e foi o jogador que mais finalizou no jogo. Para ser campeão sem necessidade de decisão, o Nacional precisa vencer Atenas e Danúbio e torcer por um tropeço do rival na ultimas duas rodadas do segundo turno. O Peñarol teve alguns momentos no jogo, mas não merecia vencer. Dawson, goleiro de 26 anos, já mostrou em outros jogos que pode ser uma solução para o São Paulo quer anda desesperado para reforçar a posição. Sem fazer nenhum milagre, apareceu bem no jogo. O Peñarol tem 4 pontos de vantagem no segundo turno. Para se manter, precisa vencer Progresso e Defensor. Briga ponto a ponto pela melhor campanha nos dois turnos com o Nacional e ainda está vivo na competição. Perdeu uma chance de ouro, se vencesse o clássico garantia o título do segundo turno e deixaria o Nacional em desvantagem na soma geral de pontos. A disputa pelo título está aberta e promete fortes emoções.
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