O Palmeiras segue sendo o único invicto no Campeonato Brasileiro. Mesmo assim, não agrada. Dois empates seguidos, Grêmio e Sport, custaram ao time a liderança da competição. Luxemburgo ( Foto – Divulgação ) sabia que com o Grêmio pressionado, poderia vencer, era até o favorito. Porém, adotou a estratégia de segurar no primeiro tempo e abrir o jogo na etapa final. Punição, o gol de empate. Frase do próprio treinador palmeirense, adaptada à nova realidade: “o medo de vencer, faz o time empatar”.
O jogo foi horrível. O Palmeiras entrou em campo para segurar o Grêmio, que inseguro e em má fase, deu pouco trabalho. Luxemburgo virou a chavinha no segundo tempo e liberou a equipe para fazer algo no ataque. Deu certo num cruzamento que pegou a defesa reserva do time gaúcho desatenta e Raphael Veiga fez o gol. Pouco para quem era favorito, mas deixou o treinador satisfeito. O autor do gol saiu para entrar um zagueiro e garantir o magro placar. Os deuses do futebol não gostaram e puniram o Palmeiras com o empate.
O pecado foi não pensar grande. Criar pouco e tentar decidir na estratégia o que a bola poderia fazer melhor. Era jogo para se impor e aproveitar a má fase do adversário. No ataque, Rony não fez quase nada. William bigode jogou, apesar de não ser notado. Quando colocou atacantes mais dispostos, o meia saiu do esconderijo da ponta e pelo meio, fez o gol. Em nenhum momento o Palmeiras forçou o jogo ou apostou no erro do adversário pressionado e com defesa reserva. A “estratégia” embaçou o time e o empate foi mais um resultado amargo para lembrar que rendimento e resultados poderiam ser bem melhores.
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