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Foto do escritorFutebol em Rede

EXEMPLO DA BASE


O Palmeiras quebrou um incomodo trauma e venceu com méritos a Copa São Paulo. Foi um alívio para o seu torcedor que sofria com as piadas de não ter copinha e não ter mundial. Na decisão, um atropelamento diante de um rival, o Santos. Conquista inquestionável. Não precisou de canetada, de arqueologia ou pedidos de reconhecimento ao Papa. A base do clube mostrou o caminho. Vencer com competência e sem apelação, encerra qualquer argumento e dá um orgulho danado.


Para ganhar a Copinha e encerrar a polêmica, o Palmeiras mudou. Não é de hoje. Faz algum tempo que as categorias de base do clube estão cumprindo com louvor o seu trabalho. Conquistas são importantes. Porém, é revelando talentos que o trabalho aparece. Podem conferir. A tradição de buscar no mercado soluções extravagantes, virou pontual. No time bicampeão da Libertadores, vários garotos da base ganharam destaque, deram lucro técnico e com certeza, darão lucro financeiro.


Quanto não valem hoje jogadores como Renan, Danilo, Patrick De Paula e Wesley? Outros estão disputando espaço no time principal e da garotada campeã da Copinha, tem vários que já foram vistos ou testados. Não dá para o Palmeiras viver de um Amaral ou de um Gabriel Jesus. Academia tem que produzir talentos em série. Isso não significa que surgirão craques a cada geração cuidada pela base. Era preciso ter reconhecimento de criação de talentos e isso mudou para melhor o Palmeiras.


Tomara que garotos que chamaram a atenção na conquista da Copinha, vinguem. Endrick, 15 anos, fez golaço, virou estrela, mas tem muito chão pela frente. Gabriel Silva, Giovani e o lateral Vanderlan mostraram talento. É uma segunda geração produzida pela evolução e cuidado com a base do clube. A Copinha é a cereja do bolo, nada mais. O aplauso vai para a transformação positiva das categorias de base do Palmeiras. Antes mesmo de quebrar a incomoda escrita, já deram lucro técnico para o time principal.

Torço, sinceramente, para que o Palmeiras acabe com a escrita do Mundial. Ganhe com trabalho e sem “argumentos exóticos”. É só seguir o exemplo da base. Trabalho, dedicação e menos bastidores. Nada de canetada para ser o maior campeão do Brasil. O Palmeiras não precisa disso. Com muito respeito aos campeões da Copa Rio. É histórico. Merece reconhecimento, mas não justifica o esforço honesto e a dedicação de muitos que trabalharam arqueologicamente no assunto. Não basta ser parecido, tem que ser incontestável.


A base do Palmeiras deu um belo exemplo. Nada melhor para acabar com as provocativas piadas dos adversários do que ganhar sem contestação. O Palmeiras é gigante. Tem uma história linda, inclusive com a conquista da Copa Rio. É assim que se faz. Evoluir, consertar defeitos, aprimorar o que deve ser melhorado e quando ganhar, não deixar dúvidas ou argumentos para contestação. Parabéns a todos os responsáveis. Não pelo título da Copinha, mas pela transformação do Palmeiras.

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