O que aconteceu com Fábio Carille? Anda prepotente, arrogante, desafiador ou coisa que o valha. Cadê aquele técnico humilde que pediu uma chance, conseguiu, foi muito bem e mostrou um ótimo trabalho? Hoje vê fantasma em todos os lugares e quando não os vê, os procura incansavelmente.
Vem arranjando confusão à toa independente se o time joga bem ou mal. O ar professoral não lhe cai bem e muito menos de pauteiro da imprensa ou do que quer que seja. Se está se sentindo pressionado vai vender Banana na feira, acordar às 4 da manhã e ver o que é trabalhar e ganhar muito menos do que ele ganha.
Anda muito turrão e chorão. Seu time tem feito partidas horríveis mescladas com outras razoáveis. A exemplo do Palmeiras, o Corinthians não jogou um grande futebol nesse ano. A desculpa de início de temporada já acabou faz tempo. Novo elenco também. Já estamos em abril, o Paulista está acabando e aliás, você Carille, está em mais uma final com méritos apesar do futebol fraquinho de alguns jogos. Aproveite, se deleite, faça seu trabalho e esqueça certos fantasmas. Está lhe faltando um pouco de maturidade.
Está incomodado com o quê? Depois daquela frescura de reclamar que não foi cumprimentado por Diego Aguirre, o novo Carille surgiu. Talvez sempre estivesse aí, mas estava bem escondido sob uma capa da humildade. Depois xingou todo mundo de mentiroso quando anunciaram que sairia para o exterior, desmentiu e acabou indo horas depois. Afinal, quem foi o mentiroso da história?
E voltou correndo para o seu berço antigo com um salário melhor e com moral porque o técnico que inclusive estava no cargo quando ele acertou, não tinha mais clima para continuar. Agora vem com a estória do espião. Para, que bobagem é essa? “Ah, o cara falou que sabia a jogada parada que eu tinha”.
Até parece que ninguém sabe como o Corinthians joga. Fecha tudo e espera o contra-ataque. Quando a coisa aperta dá-lhe chuveirinho para a cabeça de Gustavo. Chuveirinho que é uma das coisas mais velhas do futebol, mas que ainda funciona, como não? A prova está aí, mas não se pinte de moderno, isso é mais velho que sua avó.
Outro dia me disseram (será que foi o espião?): “Carille está pensando que é professor do Telê Santana”. Antes fosse, meu caro, antes fosse. Está mais para um Milton Buzetto piorado e muito ranzinza. Está cheio de não me toques.
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