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Gol do Palmeiras. Fazer o bem faz bem

As grandes manchetes chamam atenção, mas são as pequenas atitudes que movem o mundo. Palmeiras bateu o Galvez, do Acre, na Copa São Paulo, e caminha célere para tentar seu primeiro título na competição, mas teve um momento especial nesse domingo. Ao saber que não tinham dinheiro para voltar para casa resolveu pagar as passagens e ainda de quebra dará chuteiras e bolas para os acreanos e os convidou para um Tour na sua bonita Arena, um dos Estádios mais modernos e bonitos do Mundo, sem favor nenhum.

O Galvez, nesse curioso futebol brasileiro, foi punido por sua competência. Suas passagens de volta estavam programadas para o fim da primeira fase do torneio, mas o time acabou chegando até a terceira fase, foi uma surpresa para o Acre e para outros participantes também. Só que daí não tinha mais dinheiro para voltar para casa. Ganhou no campo e perdeu a viagem de volta.

Poderão dizer, e muitos dirão, que para o Palmeiras, talvez o clube mais rico do país na atualidade, isso é fichinha, é dinheiro de cafezinho, mas não penso assim. Tanta gente tem também muito dinheiro e não ajuda ninguém nem quando está à sua porta, quanto mais quando está distante. E melhor, pelo que sei o Palmeiras, não fez para aparecer, fez por um gesto de solidariedade. Esse é o tipo de coisa que faz falta nos dias de hoje. Estender as mãos não pedindo retorno, mas só mesmo para ajudar.

Esse gesto gera simpatia e até torcida a favor. Os grandes também se fortalecem com atitudes através dos tempos. Fazer o bem faz bem não importa a quem, já dizia meu falecido pai. Nesses tempos de desencanto em que a gente desconfia de todo mundo, se torna mais rude, o Palmeiras rehumaniza a relação. Isso é bom, nos chama de volta ao ponto inicial. Afinal, quem nunca precisou de uma ajudinha de alguém conhecido, ou desconhecido, algum dia na vida? É assim que acontece, mas a gente esquece.

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