Implosão no Palmeiras. Esse o resultado prático da derrota para o Flamengo, 3 a 1. Mauricio Galiotte ( Foto – Divulgação ), presidente do clube, demitiu após o jogo o técnico Mano Menezes e o diretor de futebol Alexandre Mattos. A derrota foi o estopim para a detonação de ambos. Cinco jogos sem vencer, o Santos assumindo o segundo lugar, torcedores chamando dirigente de banana, insatisfação pelas contratações que não vingaram e o pior, o Palmeiras longe de títulos na temporada.
Galiotte elogiou na despedida Alexandre Mattos. O diretor de futebol vinha sendo perseguido pela torcida. Motivo, as contratações. Mattos trouxe uma série de jogadores. Alguns recebidos com festa. Foram oportunidades de mercado. Chegaram vários, poucos com perfil vencedor. Lucas Lima, Luiz Adriano, Diogo Barbosa, Ramires, Vitor Hugo e etc. Uma lista de contratações que deixam a impressão de alguém que foi na feira, encheu a sacola e ao chegar em casa, descobriu que quantidade não resolve nada.
Mano Menezes chegou pressionado. Ex-treinador do rival Corinthians, em má fase no Cruzeiro, foi contratado por Alexandre Mattos com quem trabalhou em Minas Gerais. Foi tão rápida a contratação após demissão de Felipão, que fica a impressão de carta encomendada. É o menos culpado. Lógico que tem virtudes como treinador. Foi a escolha errada pelo momento do clube. Para contornar rejeição, ter tempo e condições de trabalho, nunca deveria chegar no meio de uma temporada e com pressão por resultados.
Galiotte deve ter ficado irritado demais por ser chamado de banana pela torcida. Desmontou tudo numa canetada só. Pressionado, jogou no lixo o que ele mesmo vinha acreditando. Assegurou Felipão e demitiu. Elogiou Mattos e demitiu. Parece que Mano Menezes nem foi ideia dele. Usou discurso de mudanças radicais. Prometeu usar a base no time principal. Mudar jogadores. Criticou o seu próprio trabalho. Convive como sombra da patrocinadora faz tempo. O futuro dirá se assumiu as rédeas do clube ou vestirá a fantasia de banana de pijama de uma vez por todas.
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