Faz tempo o glorioso São Paulo FC está vivendo um longo Inferno Astral.
No futebol, na sua administração e, o mais lamentável, no comportamento de dirigentes, conselheiros e torcedores as coisas estão feias no Tricolor.
Nos muitos anos de jornalismo cobri inúmeras assembleias, reuniões, festas, alegrias e momentos de crises do clube. Nós, repórteres, sabíamos quando a coisa era feia e quando o pau comia solto nessas reuniões. Mas ao final delas na hora das entrevistas os dirigentes falavam as mesmas coisas e defendiam as mesmas teses.
Atualmente esse comportamento mudou muito e para pior.
Baixarias com acusações, brigas, às vezes sopapos, agressões morais e problemas “amorosos” são escancarados e vazados na imprensa, tipo “a namorada deste está recebendo comissões, foi beneficiada nisto ou naquilo...”.
A ROUPA SUJA deixou de ser lavada em casa.
Aliás, fatos semelhantes acontecem em muitos clubes, há que se reconhecer e lamentar sempre. Se passarmos para a política a coisa é muito pior e mais grave. Certo?
Hoje, Infelizmente, a crise tricolor se agravou.
Faz tempo o São Paulo não ganha nada no futebol.
Na administração do Leco nenhum título. Ele assumiu a presidência quando Carlos Miguel Aidar não completou o seu mandato (lembram das baixarias e acusações de então?) e o atual mandato se encerrará ao final deste ano. A eleição será em novembro e posse imediata, do presidente eleito; assim impossível ganhar qualquer título porque os campeonatos e competições de 2020 só serão concluídos no ano que vem em razão das paralisações de 4 meses, por causa do Corona vírus.
Comento faz tempo, desde quando o Leco era diretor de futebol, que ele NÃO É DO RAMO.
A crítica se limita à sua atuação como dirigente de futebol. Nada contra a sua pessoa ou ao cidadão.
Ao começar o seu trabalho no clube como dirigente de futebol sempre se achou dono da verdade e genial no cargo. Na prática já estava como hoje muito longe disso. Na presidência é só verificar os balanços financeiros do tricolor e os erros cometidos no futebol para chegar a essa conclusão: O LECO NÃO É DO RAMO.
Recentemente o noticiário confirmou que o São Paulo tem o segundo maior déficit financeiro do último balanço: pouco mais de 150 milhões de reais. O primeiro é o Corinthians com 170 e poucos milhões.
Quanto ao Departamento de Futebol, sob a sua presidência, são muitas as criticas de conselheiros, sócios e torcedores. Ricardo Rocha, Raí e Lugano não conseguiram sucesso nas funções de diretores remunerados. Principalmente Raí que é o executivo do futebol e não tem sido muito feliz no cargo. Como jogador foi um ídolo e excelente meia. Caráter extraordinário, mas na função na Comissão Técnica até agora deixa a desejar.
O técnico do time, Fernando Diniz, também não consegue confirmar o potencial que tem. Foi bom jogador. Fez os cursos da CBF para técnicos nas categorias B e A exigidos para atuar no nosso futebol. Formou-se em psicologia. Tem tudo para emplacar na profissão, mas ainda não conseguiu atingir o que se espera do seu trabalho.
Dias melhores ao tricolor são os nossos votos.
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