A moda de malucos anda agitando o mercado de treinadores brasileiros. Lisca doido, não tem nada de maluco, faz ótimo trabalho no América MG e negou transferência para o Cruzeiro. Chegou na semifinal da Copa do Brasil e vai subir para a elite. O psicólogo Fernando Diniz, já foi apontado como menino maluquinho da saída de bola, pode acabar campeão brasileiro. Vanderlei Luxemburgo ( Foto – Divulgação ), de volta ao Vasco, incorporou ao seu projeto de trabalho o quesito maluquice.
Luxemburgo com vasto curriculum, inclusive internacional, treinou o Real Madrid, resolveu trabalhar no Vasco sem salários. Aceitou por doze jogos o desafio de evitar o rebaixamento vascaíno. Caso alcance o objetivo, plim, pinga na conta uma premiação pelo serviço prestado. Bem, a maluquice é que Luxemburgo sabe que o Vasco não paga. Salários de funcionários e jogadores estão atrasados e o novo presidente Jorge Salgado também terá seus milagres para fazer.
O sim de Luxemburgo ao Vasco não tem nada de “convocação” e nem merecia a frase “não sou covarde” para ilustrar o tamanho do desafio. Isso parece frase de livro barato de auto ajuda. Na verdade, Luxemburgo deveria usar outra figura de linguagem, mais popular entre os jovens. O famoso “cata-deixa” ou “bafo” das figurinhas repetidas de futebol. Ele deu um tapa no bolo de figurinhas e espera sair do Vasco com mais figurinhas na mão do que tinha.
Cada maluco com suas loucuras. O Vasco tem doze jogos para evitar o naufrágio. Nas contas do professor, ele nunca foi gênio matemático, o time precisa chegar aos 45 pontos para não afundar. Cinco vitorias e dois empates. Hoje o time vence uma a quase quatro jogos. Vai precisar de sorte ao lado da conhecida competência. Sorte para já !!! Os quatro primeiros jogos serão fundamentais para o projeto. Atlético GO, Botafogo, Coritiba e Bragantino. Adversários diretos!!!!
Lembrem que na primeira passagem pelo Vasco, o milagre aconteceu. Bastou 51% dos pontos. Tomara repita a série para alívio vascaíno. Porém, esperar para fazer os pontos necessários contra adversários como Atlético MG, Flamengo, Internacional, Corinthians e Palmeiras, é caso de camisa de força. O professor mudou. Antes, “o medo de perder não deixa você vencer”, o novo mantra é “se não tomar gol, já ganhamos um ponto”. Não parece ser uma evolução!! Está mais para Luxa doidão!!
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