Na vontade e na esperteza o Internacional conseguiu superar a Universidad de Chile e chegou à terceira fase da Libertadores para enfrentar o Tolima. O time brasileiro, dirigido pelo argentino Eduardo Coudet ( Foto – Divulgação ) pode não jogar bonito ou muito eficiente, porém tem uma virtude, vontade. Já é um diferencial em relação ao mesmo time de algum tempo atrás. Os dois gols da vitória, 2 a zero, foram fruto dessa vontade e esperteza.
Em dois lances de desatenção e falha da defesa chilena, saíram os gols colorados. No primeiro, Boschilia roubou a bola do desatento zagueiro e fez o gol na saída do goleiro. No segundo, Marcos Guilherme ganhou na corrida do lento adversário, driblou todo mundo e mandou a bola para a rede. Detalhes de como o perfil da equipe, antes acomodada, mudou. O Internacional, com Coudet, tem gana de vencer.
Contra o Tolima, que fez história na Libertadores eliminando um Corinthians cheio de estrelas, essa vontade ajuda. No entanto, algo mais Coudet precisa ajustar. O time finaliza pouco. Alguém precisa encostar em Guerrero, ele está muito isolado no ataque. Boschilia e Marcos Guilherme deram mais alternativas de jogo contra um adversário fechado. Para o Inter testar seu poder de fogo, um Grenal no Gaúcho. Uma previa do sonho do torcedor, Grenal na fase de grupos da Libertadores.
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