Soteldo recebeu pela direita, levantou a cabeça e chutou no contrapé do goleiro chileno Brayan Cortés.
1 a 0 para a Venezuela.
Bem que o Chile tentou crescer, mas bastaram duas jogadas de Soteldo pelo lado esquerdo, para que Salomón Rondón e Darwin Machís aproveitassem para fazer 3 a 0.
Foram três lances magistrais do baixinho Soteldo.
Mostrou maestria na definição da jogada ao marcar o primeiro gol.
E velocidade, habilidade e poder de drible nas duas assistências que fez para Rondón e Machis.
Exibiu no gramado as virtudes que nós brasileiros estávamos acostumados a ver por aqui em outros tempos.
A arte mostrada por Soteldo não foi vista em campo no embate entre Uruguai e Brasil pouco depois em Montevidéu.
Muito menos por parte de jogadores consagrados da Seleção Brasileira, como Vinícius Jr, Rodrygo e, principalmente, Neymar.
Vini Jr e Rodrygo são astros do Real Madrid. Neymar já brilhou no Santos e Barcelona, só ganhou dinheiro no PSG e atualmente passa o tempo e, claro, engorda ainda mais a conta bancária na Arábia Saudita.
Neymar saiu machucado.
Com a ajuda de muletas, foi direto para o hospital e certamente a temporada de 2023 terminou para ele.
Enquanto esteve no gramado pouco fez.
Ele e toda a Seleção Brasileira.
A derrota por 2 a 0 para o Uruguai evidenciou os inúmeros problemas da equipe, hoje comandada pelo interino (?) Fernando Diniz, que se o presidente da CBF Ednaldo Rodrigues não estiver blefando, do que eu não duvido, será substituído por Carlo Ancelotti no ano que vem.
Em novembro, 16 e 21, a Seleção Brasileira voltará a campo para enfrentar a Colômbia, lá, e a Argentina, no Maracanã.
Pelo o que os argentinos mostram nas Eliminatórias, que lideram, e o futebol ridículo dos nossos, se formos goleados não será surpresa.
A lua de mel de Messi com a sua seleção segue e nesta terça-feira ele marcou dois golaços na vitória sobre o Peru, em Lima.
Quanto ao Brasil, que bom seria se tivesse Soteldo.
O baixote, maior estrela do Santos, o clube de Pelé, seria titular com um pé nas costas no time de Fernando Diniz.
Ele tem drible, é criativo, tem velocidade e sabe até marcar gols.
Virtudes que Neymar, enquanto esteve no gramado, Vini Jr, Rodrygo, Gabriel Jesus e Richarlyson estão devendo há muito tempo ao torcedor brasileiro.
Por falar em Richarlyson, que fascínio ele exercia sobre Tite e agora em Fernando Diniz?
Ele perdeu o lugar no time para Gabriel Jesus por deficiência técnica e voltou ao gramado quando Neymar saiu machucado.
Por mais que Fernando Diniz tente, não conseguirá explicar tal aberração.
Wladimir Miranda cobriu duas copas do mundo (90 e 98). Trabalhou nos jornais Gazeta Esportiva, Diário Popular, Jornal da Tarde, Diário do Comércio e também na Agência Estado. Iniciou no jornalismo na Rádio Gazeta. Trabalhou também na TVS, atual SBT. Escreveu dois livros,de grande aceitação no mercado editorial: O artilheiro indomável, as incríveis histórias de Serginho Chulapa e Esconderijos do futebol.
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