Pituca virou o termômetro do time. Ficou fácil de perceber no empate sem gols com o Atlético MG pela Copa do Brasil. Enquanto Pituca ( Foto – esporte.uol.com.br ) esteve ligado no jogo, o Santos dominou a partida, parecia jogar em casa e criava chances de gol. Como resultado, ele carimbava a bola e dava ritmo ao time, sem errar passes. No segundo tempo, passou a errar passes e a equipe deixou de produzir. O Atlético passou a jogar e o empate ficou de bom tamanho.
Pituca, volante, 26 anos, foi um achado do Santos. Com passagens pouco expressivas no Botafogo SP e Matonense, foi contratado e lançado no time principal por Jair Ventura. Ele tem ótimo passe, boa visão de jogo e cresceu com Jorge Sampaoli. Numa equipe que precisa trabalhar a bola, ele virou peça fundamental e consegue chegar ao ataque e ainda fazer gols. Parece que nasceu no Santos. Provavelmente é o mais promissor jogador do meio de campo atual.
O grande problema do esquema montando por Sampaoli, com três zagueiros ou não, é a saída de bola. Tudo fica difícil se o adversário marcar Pituca, porque o time não tem outro passador para sair jogando. Ainda mais, sem ter alternativas para o pivô no ataque nas quebradas de bola. A equipe depende muito da organização de jogo e Pituca, como resultado, é fundamental. Quando cai de rendimento, o time some. Ele é mesmo o termômetro dessa equipe.
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