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Sem solução e cheio de trapalhadas


Sem solução e cheio de trapalhadas, essa é a situação do futebol no mundo durante a pandemia. A bola parou e a tentativa de fazê-la voltar a rolar parece um show de aberrações. A FIFA põe no papel ensaios para o futuro. Na Europa, campeonatos começam a ser encerrados sem campeão e futebol sem público é a solução. Contratos, governo e dinheiro pressionam, abaixo do Equador. O quadro ainda é desanimador para o torcedor.


A FIFA continua mergulhada na fantasia. Nenhuma solução coordenada ou seriamente discutida pelos homens que deveriam comandar o futebol no planeta. Entre um anúncio de socorro financeiro e publicidade entorno do assunto, a entidade resolveu escrever ficção. Soltou texto propondo aumento de alterações durante o jogo, de forma provisória, para acelerar o calendário. Cada equipe poderá fazer CINCO e não TRÊS substituições no jogo. O médico da FIFA resolveu que cusparada no gramado, pode ser punida com cartão amarelo, ação não higiênica. Parece piada.


A UEFA quer preservar suas competições e liberou o encerramento das competições nacionais, desde que sigam algum critério e não esqueçam de apontar representantes para suas competições futuras. Na Holanda, fim do campeonato nacional, sem campeão, sem rebaixamento e acesso. Resultado, críticas e injustiças. Vários países ensaiam volta aos treinos e jogos sem torcida para cumprir contratos e encerrar competições. Detalhe, tudo sem um prazo ou plano B.


No nosso mundinho, os clubes sufocados com a falta de dinheiro, querem cotas de TV pagas, negociam transmissão do futuro campeonato para a Europa e temem desastre se a volta for imposta. Em Santa Catarina, fazer a bola rolar primeiro é o objetivo. Vários clubes pequenos sofreram desmanche com contratos de atletas encerrados e voltarão, um dia, para cumprir tabela nos estuais. O governo pressiona volta do futebol no Brasil. Na Argentina, batem o pé, sem público não voltarão a jogar.


Resumindo a estória, muito bla bla bla e nenhum estudo ou solução ou mudança. A pandemia não afetou as mentes de quem dirige o futebol. Seguem vivendo de ficção e fantasia. Ao torcedor, saudoso, sobraram as reprises. Um mergulho no passado para passa o tempo. Bem que poderiam ‘inventar’ uma série com todas as finais dos Brasileiros, Libertadores e Estaduais. Inédito mesmo seria mostrar, em preto e branco, o Mundial do Palmeiras.

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