Sufoco acima do esperado. Assim foi o jogo contra o Paraguai nas quartas de final da Copa América, onde o Brasil passou nos pênaltis após empate sem gols em Porto Alegre. Primeiro de tudo, como joga em casa, a obrigação de controlar o jogo é da seleção brasileira. Assim, os adversários sempre jogarão na espera do erro brasileiro e no contra-ataque. Parece que, esse é o problema da seleção. Dificuldade de criação e finalização contra rivais que sabem jogar fechado.
Além disso, quando o adversário sabe controlar pressão, a coisa complica com o nervosismo em campo e o relógio desfavorável. Como resultado, dificuldade de finalização e ansiedade. Mesmo com o Paraguai jogando com um jogador expulso quase todo o segundo tempo, sofremos além do esperado. Ficou evidente a falta de movimentação ofensiva entre Firmino e Gabriel Jesus e a pouca ousadia no meio de campo. Ninguém arrisca muito, nem na criação e muito menos na finalização. O time sente o peso do jogo.
Vencemos o frágil Paraguai nos pênaltis porque Alisson ( Foto – divulgação ) fez uma bela defesa e eles perderam chances. Certamente, a partida deixou lições. Precisamos melhorar o meio de campo com Willian abrindo espaço, ficou melhor. Além disso, os meias não podem temer o erro e precisam dar trabalho ao goleiro, arriscando chutes de fora da área. Firmino não pode ser opaco e parado. Tem que trocar de posição com Gabriel Jesus. Parece que, a única alternativa de jogo é Everton Cebolinha. O time está muito limitado.
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