VAR veste camisa na Copa América. Por essa inovação ninguém esperava. Certamente, não foi essa a intenção da FIFA quando aprovou o uso da tecnologia no futebol. Parece que, adaptar a regra, é um incontrolável recurso Sul Americano. Na Copa América realizada no Brasil, as principais seleções foram beneficiadas pelo VAR. Como resultado, a Conmebol não vê afundar a competição.
O Brasil foi auxiliado diante da Bolívia com a rigidez de um pênalti interpretativo para abrir o placar. A Argentina teve pênalti a seu favor no jogo duro contra o Paraguai. Mais digno de nota, foi a atuação do recuso no jogo Uruguai e Japão, em Porto Alegre. O VAR viu pênalti quando Cavani chutou a sola do jogador adversário e ficou cego quando um japonês driblou um zagueiro uruguaio, dentro da área, e foi impedido de prosseguir a jogada pela perna uruguaia.
Provavelmente, coincidência. O VAR da Conmebol só beneficia camisa importante. Assim, ninguém perde o interesse na competição. Talvez, um VAR seletivo. Dessa forma, não só preserva as grandes camisas, como também, inibe eventuais surpresas. Além disso, é uma evolução. O uso da tecnologia que tanto causa reclamação pelos gramados do mundo, no nosso continente, só afeta um lado do jogo. O lado mais fraco. Como diz a frase publicitaria da competição CREE EN GRANDE, faz sentido.
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