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É hora de agir duramente contra os crimes do futebol

É hora de agir duramente contra os crimes no futebol. Não estou falando apenas dos crimes financeiros que permeiam a paisagem em vários cantos do Mundo. Estou falando de todos os atos criminosos. Homofobia, violência, racismo e etc. Não dá mais para aceitar coisas que só valiam para o século 18 ou antes disso.



Hoje as leis tem que ser aplicadas sob pena de voltarmos no tempo. Seremos bárbaros de Estádios e bárbaros digitais sem nenhum respeito ao próximo. Houve época que muitos faziam suas próprias leis, hoje existem as leis justamente para defender os mais fracos contra os algozes mais fortes sem nenhum escrúpulo.



Não dá mais para aceitar o vale tudo porque banalizamos a ofensa e agressão através dos tempos. Ah, é assim mesmo, é uma brincadeira. Brincadeira que fere psicologicamente ou fisicamente não é brincadeira, é agressão.



O melhor professor do Mundo é o tempo, mas parece que por mais que se dê tempo muitos indivíduos se acham acima do bem e do mal. Se escondem atrás da turba para agredir ou então nas Redes Sociais com apelidos infames só para atacar. Estamos numa encruzilhada. Hoje há muitos leis contra tudo, mas poucas são colocadas em prática. O crime internético já está previsto em lei, mas alguns nem sabem que podem reclamar seus direitos e quem tem que defender esses direitos também não parece levar muito a sério a questão.



Eu já ganhei processo por causa de difamação na Internet. O site "Futebol Interior" que o diga. Portanto, se houver ofensa, acusação sem prova, procure a justiça. Se você é jogador de futebol for perseguido, xingado, for vitima de racismo ou homofobia, também vá à justiça. Normalmente quando o "Valentão" chega na frente do juiz fica do tamanho de uma pulguinha. Ele só é "valente" no meio da multidão ou no teclado do celular ou computador. Só falta pedir perdão de joelhos. Já vi isso de perto.



Quando o jogador do Porto, Marega, alvo de racismo, saiu de campo, todo o time tinha que se retirar junto com ele. Deixaram-no sozinho e ainda tentaram impedi-lo de deixar o gramado. Só ele sabe o que estava sentindo. Era tratado como lixo, não como gente.



Às vezes é preciso uma posição radical para se impor. Os jogadores do Porto perderam a chance de darem o troco nos criminosos da torcida. Poderiam perder os pontos, poderiam ser ameaçados, mas seriam apoiados e fincariam uma posição que repercutiria até os confins da Terra. Mas aí já é pedir muito para quem é alienado e não é vítima direta do problema.



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